domingo, 30 de março de 2014

Mesmo em meio a prosa, Prossiga!

Quando estamos sozinhos é como se olhássemos tudo da janela. Os pensamentos ficam interiorizados, a alma mais leve, tudo se encaixa, mesmo nos encontrando em meio a fragmentos únicos e peculiares a nós mesmos.
Misturar a essência, driblar a real existência, brincar, inventar, sem jamais persuadir a verdade de quem nós somos.
 Eu já fingi ser quem eu não era. Paguei o preço, tive de me responsabilizar devido aos resultados do efeito causado por essa encenação. Hoje não sou o que eu sonhei em ser, mas sou o suficiente e o que eu precisava ser!
O meu jeito consiste na dissolução da minha hiperatividade diluída na melancolia dramática dos meus pensamentos e interpretações!
Tento, mas buscar ser o que somos, falar sobre o que sabemos, entender antes de se pronunciar, confesso nem sempre ser fácil, mas é claro que eu sei que não é impossível!
Plausível é prosseguir quando os planos foram frustrados, é reconstruir-se sem perder a verdadeira identidade, é não revoltar-se perante os nãos da vida, mas perseverar na caminhada que nós é proposta, se ainda há vida é sinal que ainda há a possibilidade de dias melhores.
 O segredo talvez, seja, chorar pra aliviar a tensão do coração, raciocinar o que se pode fazer em relação ao problema, lançar fora toda a culpa e começar a trabalhar em prol de soluções, o resto, se atrapalha ou nos atrasa, para o bem da missão é melhor ser abandonado.

Afinal, pensamos saber o necessário, até que a vida nos mostra que o necessário não é o suficiente. Não importa o quanto você tente ou se esforce para ser melhor, as pessoas sempre priorizam os nossos defeitos, então seja o que você realmente é, porquê só Deus conhece tudo e a todos. Nossos olhos nos traem, os bens apodrecem, o dinheiro pode acabar, nossas paixões vez ou outra insistem em nos desviarem, mas o Senhor vive eternamente, é a Rocha Eterna em Quem verdadeiramente podemos encontrar refugio . (Isaías 26:4 ).
E em meio há tantas novas cenas de acontecimentos semelhantes, me pego a procurar um fim, na inércia do movimento percebo que paro, mas sei que nem por isso tudo para em volta de mim.
Princesa, talvez o final feliz consista apenas em seguir em frente, portanto Prossiga! 

 






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