quinta-feira, 26 de fevereiro de 2015

Escolhendo a SANTIDADE nos momentos de ESTRESSE



  Quantas vezes no momento da raiva, nós falamos e fazemos coisas das quais nos arrependemos depois? Xingamos, gritamos, chutamos tudo, tomamos decisões erradas, as vezes até agredimos alguém fisicamente. Daí lá vamos nós nos desculpar: “sinto muito, eu estava nervoso”. E quando é o contrario então? Ficamos com mais raiva ainda diante da desculpa, afinal de contas, nervosismo não é justificativa pra ser estúpido ou fazer besteira! E é verdade, não é justificativa mesmo.
  O nosso cérebro produz emoções como uma espécie de alarme para que possamos nos defender, portanto não é a toa que agimos de forma defensiva e agressiva em momentos de estresse, seja devido à raiva ou tristeza. Portanto, é compreensivo quando alguém faz uma besteira em um momento assim, pois normalmente a ação é feita impulsivamente, “no calor do momento”.
 
  Um líder na minha igreja disse certa vez que “as emoções falam mais alto do que os nossos valores”. No entanto, o crente não pode se deixar guiar pura e simplesmente pelas suas emoções. O Senhor nos deixou uma Palavra que é também um manual de conduta e, que nos exorta a sermos pacientes, amorosos, pagar o mal com o bem, falar apenas o que for edificante. Mas como manter essa postura em um momento de estresse? Oras, simplesmente agindo como Jesus. Se alguém sabe o que é passar por uma situação de estresse foi o próprio:


Foi desprezado e rejeitado pelos homens, um homem de tristeza e familiarizado com o sofrimento. Como alguém de quem os homens escondem o rosto, foi desprezado, e nós não o tínhamos em estima. Certamente ele tomou sobre si as nossas enfermidades e sobre si levou as nossas doenças, contudo nós o consideramos castigado por Deus, por ele atingido e afligido. Mas ele foi transpassado por causa das nossas transgressões, foi esmagado por causa de nossas iniquidades; o castigo que nos trouxe paz estava sobre ele, e pelas suas feridas fomos curados.
Isaías 53:3-5

  A angustia que Jesus sentiu foi tamanha que Ele suou sangue. Pra ajudar, seus discípulos não foram capaz de vigiar em oração com ele nem por uma hora, sem falar que Ele já sabia que logo eles iam o abandonar. Como ele reagiu diante desta pressão? Lucas 22:44 diz: “Estando angustiado, ele orou ainda mais intensamente”. Não sei vocês, mas me parece uma boa ideia. No livro “Uma vida com propósitos” eu aprendi algo que me tem sido extremamente útil: a oração de micro-ondas. Micro-ondas serve principalmente para refeições rápidas não? Essa é a ideia. Na hora da emergência, como na hora da raiva, por exemplo, não dá pra fazer uma oração longa, clamando por iluminação espiritual e sabedoria. Então apenas ore algo como “Socorro Espírito Santo!”, “Pai, me ajuda!”, ou qualquer coisa que faça sentindo para você. É uma oração de S.O.S. mesmo. Acredite, funciona. E na dúvida, faça o que Jesus fez quando o injuriavam: “Ele foi oprimido e afligido, contudo não abriu a sua boca; como um cordeiro foi levado para o matadouro, e como uma ovelha que diante de seus tosquiadores fica calada, ele não abriu a sua boca.”. Isaías 53:7

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