domingo, 25 de agosto de 2013

(in) DIFERENTE

Ontem, enquanto estava no culto, e a pregação estava rolando, fiquei pensando em tudo que o pastor falava. Ouvi sobre a indiferença que nos cerca, o comodismo que nos aprisiona e o egoísmo que nos esfria.
Ele me relembrou o quanto nosso mundo reage com indiferença as mais profundas necessidades humanas. Como nossa zona de conforto é muito mais agradável do que se envolver, o quanto deixamos de demonstrar amor pelo próximo.
Como tudo isso me fez pensar na diferença que tenho feito na vida das pessoas ao meu redor, sabe? 
Percebi o quanto tenho sido indiferente e egoísta muitas vezes, e percebi que, na verdade, o que eu preciso fazer é amar as pessoas (como se não houvesse amanhã rsrs).
A diferença que precisamos fazer, além de falar de Jesus, é demonstrar amor, agir com compaixão.
Não só falar, mas fazer algo. Compaixão gera cura, lembra do que Pedro falou ao aleijado na porta chamada Formosa? Vamos ler: 

Certo dia Pedro e João estavam subindo ao templo na hora da oração, às três horas da tarde.
Estava sendo levado para a porta do templo chamada Formosa um aleijado de nascença, que ali era colocado todos os dias para pedir esmolas aos que entravam no templo.
Vendo que Pedro e João iam entrar no pátio do templo, pediu-lhes esmola.
Pedro e João olharam bem para ele e, então, Pedro disse: "Olhe para nós! "
O homem olhou para eles com atenção, esperando receber deles alguma coisa.
Disse Pedro: "Não tenho prata nem ouro, mas o que tenho, isto lhe dou. Em nome de Jesus Cristo, o Nazareno, ande".
Segurando-o pela mão direita, ajudou-o a levantar-se, e imediatamente os pés e os tornozelos do homem ficaram firmes.
E de um salto pôs-se de pé e começou a andar. Depois entrou com eles no pátio do templo, andando, saltando e louvando a Deus. - Atos 3:1-8

Qual vocês acham que foi o sentimento de Pedro aqui? 
COMPAIXÃO. 
Ele parou, olhou, enxergou a situação e se importou, não continuou andando, não o ignorou.

Imagina comigo, o nome da porta era Formosa. Ela devia ser muito bonita mesmo. Era uma das portas do templo de Jerusalém, um lugar onde muitos passavam, entravam e saiam, para adorar a Deus. Para os judeus, lá era o lugar onde se devia adorar a Deus, então, todos iam ao templo diariamente.
O aleijado ia todos os dias pra lá, pedir esmola. Com certeza, ele não contribuía para deixar o templo mais bonito. E provavelmente, muitos dos homens que entravam no templo, não gostavam de vê-lo por ali. Qual era a atitude deles? 
Indiferença. 
Eles apenas o ignoravam, e davam suas míseras esmolas.
E por que a atitude de Pedro e João foi diferente? O que havia neles que os diferenciava dos demais?
Eles tinham andando com o Mestre, estavam cheios do Espírito Santo, conheciam o amor de Deus.
Eles não podiam ser como os demais. Era mais forte do que eles.
Dar uma esmola era pouco demais. O que o mestre faria no lugar deles?
Se importaria, amaria, curaria.
Neles havia compaixão suficiente para curar o aleijado e gerar fé em seu coração agraciado.
A compaixão gerou cura. A cura gerou fé.
O aleijado só pediu algumas moedas. Os discípulos ofereceram a cura.

No nosso dia a dia, devemos responder como Pedro: "não tenho prata, nem ouro, mas o que tenho, isso te dou".
Pois Aquele que habita em nós é poderoso para fazer infinitamente além daquilo que pensamos que podemos fazer. O poder de Jesus se aperfeiçoa na nossa fraqueza e nos ajuda a amar, abraçar, respeitar, aceitar as pessoas.
O mesmo poder que ungiu a Jesus, também foi derramado sobre nós.
O mesmo Espírito que fez com que Jesus andasse por todo lugar fazendo o bem a todos, também habita em nós.
Nossas atitudes falam mais alto que nossas palavras.
Precisamos por em pratica a fé que confessamos ter.
Devemos cuidar com as coisas que falamos, as brincadeiras que fazemos, as respostas que damos, a forma que trabalhamos. Nosso testemunho é em todo tempo!
Jesus fazia o bem por onde ia.
Nós também devemos.
A indiferença é quebrada pelo amor.

Por isso, eu te desafio, vamos fazer diferente?

Não espere ver a diferença fazendo as mesmas coisas de sempre.
Não.

Vá onde não há amor e ame.

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