domingo, 5 de janeiro de 2014

Uma armadilha chamada "Eu tenho direito"!



Ultimamente eu tenho pensado muito em como me sinto em relação a vida dos outros, parece que não consigo dar um passo se quer sem fazer comparações, de analisar se estou ou se tenho algo que os outros têm, tenho questionado o porquê pessoas se saem bem ou conquistam coisas mesmo sendo pessoas tão errôneas ou simplesmente "não cristãs". Sei que isso não é diferente com as outras pessoas, afinal , depois da queda todos se tornaram conhecedores do bem e do mal, são falhos e propensos ao erro; e dou glórias a Deus pela sua graça sustentadora. 


Mas embora eu tenha maturidade e conhecimento suficiente para compreender essa situação, de forma que até tenho meus versículos ancora para não afundar diante desses conflitos internos como Jeremias e o salmo 37, cujo os quais eu recomendo que você leia para melhores esclarecimentos, me vi envolvida com uma série de ressentimentos que se tornaram brecha para minar diversas áreas da minha vida, como por exemplo, relacionamentos, ministério, chamado, família e entre outros. Certas observações faziam com que eu me sentisse inferior, ou devido a carreira, status, conquistas ou colocações de certas pessoas eu me via impossibilitada de fazer minhas observações, ponderações ou escolhas em relação a minha vida pessoal e até mesmo na vida espiritual com Deus, parecia que qualquer contestação ao que eles esperam de mim ou a vontade deles já era motivo para ser excluída, julgada e até mesmo descartada. Essa situação foi gerando em mim uma sensação de uma verdadeira guerra, onde eu tentava medir e analisar cada fala ou passo que as pessoas davam, e o pior de tudo, sentia como se Deus não estivesse comigo, como se Ele tivesse me abandonado ou negligenciado algo que eu acreditava ter o direito. 

Embora essa situação tenha gerado um efeito dominó, percebi através de conversas e devocionais o quanto muitas vezes nos prendemos em nosso senso de justiça, o quanto queremos controlar as coisas e principalmente o quanto esquecemos que as pessoas são diferentes e falhas, se eu estivesse realmente preocupada com a vontade de Deus eu teria me esforçado em buscar nEle as respostas, de ter orado, colocado meus joelhos no chão, de ter sido mais humilde para com Ele, de ter percebido minhas reações impulsivas e muitas vezes desagradáveis ou intransigentes na hora de conversar ou expor a alguém o que estava acontecendo. Percebo que o que muitas vezes nos falta é aprender o tempo de Deus, que é diferente do nosso, pois é calmo e paciente. Para o Senhor um dia é como mil anos, e mil anos como um dia. (2Pedro 3:8). Que possamos suportar as aflições convictos que estamos tendo nossa perseverança forjada no fogo para que nos tornemos maduros e úteis a obra, pois só Jesus pode fazer vida nova dos nossos erros, e para onde iremos se só Ele tem as palavras de vida eterna? Não há outro lugar onde temos uma herança. Toda Honra a Ele hoje e para sempre!!


Quem obedece às suas ordens não sofrerá mal algum, pois o coração sábio saberá a hora
e a maneira certa de agir.
Porquanto há uma hora certa e também uma maneira certa de agir para cada situação.
O sofrimento de um homem, no entanto, pesa muito sobre ele, visto que ninguém conhece o futuro.
Quem lhe poderá dizer o que vai acontecer?
Eclesiastes 8: 5-7

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